A Zona Oeste de São Paulo concentra os endereços mais valorizados do mercado imobiliário da cidade. Segundo o novo Monitor de Vendas por Rua, levantamento elaborado pela Loft com base em dados do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) da Prefeitura, há locais em que o preço médio dos imóveis se aproxima dos R$ 50 milhões por unidade.
O destaque fica para a Rua Frederic Chopin, no Jardim Europa, que aparece no topo do ranking com uma média impressionante de R$ 49,8 milhões por imóvel vendido entre janeiro e abril de 2025. No levantamento anterior, de novembro de 2024 a janeiro de 2025, a via já liderava a lista, mas com valores de imóveis mais modestos: R$ 26,8 milhões por unidade, em média.
Na sequência do ranking por valor total de venda estão vias do Itaim Bibi, como a Rua Galeno de Revoredo (R$ 14,1 milhões), Avenida Horácio Lafer (R$ 11,2 milhões) e Rua Fernandes de Abreu (R$ 9,9 milhões).
Segundo Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, as ruas mais valorizadas estão em regiões consideradas de alto prestígio. O destaque fica para a área ao redor da Avenida Faria Lima, considerada o principal centro financeiro do país.
“Essas localizações concentram alto nível de serviços, acesso ao Parque do Povo e estão muito perto de polos empresariais. Isso reforça que localização é o principal fator de precificação de um imóvel”, explica.
Apesar dos valores elevados serem acessíveis a poucos, Takahashi ressalta que o levantamento também ajuda potenciais compradores a encontrarem boas oportunidades em vias próximas.
Maior preço do m2
Quando o critério é o valor do metro quadrado dos imóveis, a Rua Frederic Chopin também aparece no topo: R$ 41,7 mil/m². Em segundo lugar, está a Rua Galeno de Revoredo (R$ 29,4 mil/m²), seguida pela Rua Clodomiro Amazonas (R$ 22,8 mil/m²), Avenida Ibirapuera (R$ 21,1 mil/m²) e Rua Angelina Maffei Vita (R$ 20,6 mil/m²).
Nesse ranking, o Itaim Bibi volta a se destacar, com sete ruas entre as mais valorizadas por m², seguido por Moema Pássaros, Jardim Europa e Brooklin. “Essa métrica permite identificar regiões com forte valorização, mesmo quando os imóveis não estão entre os maiores da cidade”, afirma Takahashi.
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