Dados de março deste ano de pesquisa da Zoop, fintech as a service do grupo iFood, em parceria com a PiniOn, apontam que 52% dos brasileiros já haviam feito pagamentos usando o celular do vendedor do comércio ou de serviços como “maquininha”.
“O método de pagamento por aproximação com uso do celular, o tap to pay, deve avançar muito ainda. Na Zoop, é o produto que mais cresce. A gente permite que qualquer smartphone vire um terminal de pagamento”, comenta Cesario Martins, CEO da Zoop.
“Isso facilita principalmente os pequenos e os médios negócios e profissionais liberais que precisam de um meio de pagamento acessível para poder crescer. Esse pessoal não tinha acesso fácil à maquininha e, quem tinha, também tinha custos muito maiores”, complementa.
O executivo participou de painel nesta quarta (11), no Febraban Tech 2025, em São Paulo, que discutiu o tema “embedded finance”.
Cada vez mais normal
Com vasta experiência no setor de tecnologia e finanças, Martins diz que “receber ou fazer o pagamento pelo celular tornou-se parte do comportamento cotidiano dos brasileiros”.
“A principal vantagem deste método é sua acessibilidade. Basta ter um smartphone para integrar o ecossistema de pagamentos. Os métodos tradicionais incluem barreiras que não permitiam a democratização de um serviço de pagamento consolidado.”
A solução desenvolvida pela Zoop atende aos mais altos padrões de segurança do mercado. Pioneira na oferta de tap to pay no formato white label no Brasil, a Zoop implementou esta solução no Nubank, habilitando clientes pessoa jurídica – desde pequenos comerciantes até prestadores de serviços – a receberem pagamentos por aproximação utilizando apenas seus celulares.
“Começamos a estudar e a executar na prática nos últimos três anos e escalamos muito. Então, temos muita experiência para entregar essa solução, seja num banco, numa fintech ou num ecossistema de uma empresa”, diz.
Zoop: Ecossistema com serviços financeiros
Martins observa uma tendência transformadora no mercado financeiro brasileiro: empresas de setores não financeiros com ecossistemas consolidados estão cada vez mais capacitadas para oferecer serviços financeiros sofisticados.
“As companhias não precisam desenvolver soluções financeiras se não é o core business. Basta incorporar soluções já desenvolvidas, como fizemos com o iFood, por exemplo. Você não precisa sair do aplicativo para efetuar o pagamento. Todo o processo é feito sem fricção”, afirma.
A Zoop tem clientes em todos os setores, atendendo empresas como Elo7, iFood, Invisalign, Infracommerce, OLX, Sympla, Itaú, Nubank e Will Bank.
Para o CEO, o desafio de acelerar o embedded finance ainda é educacional, além da execução.
“Bancos e fintechs como o Nubank são empresas que já têm um time de tecnologia forte. Para empresas com menos expertise em tecnologia, implementamos a solução de ponta a ponta”, explica.
Para Cesario Martins, o que vem pela frente é uma transformação estrutural: “independente da natureza principal da empresa, incorporar soluções financeiras personalizadas em seu DNA será inevitável”.
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